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Quais São Os Cenários?

Como seria um golpe de Estado bolsonarista? Ou: como seria uma lenta transição para a ditadura? Um impeachment, que caminho seguiria? Cassação pelo TSE é possível? Como seria um cenário de derrota eleitoral — ou de vitória para Bolsonaro?

Em essência, quais são os cenários que podemos vislumbrar para o futuro próximo a respeito do pior presidente da história?

Pressionado pela reação dura do STF a seus discursos golpistas em 7 de setembro e vendo sair do controle os bloqueios de estradas feitos por caminhoneiros apoiadores do governo, o presidente Jair Bolsonaro pediu socorro a seu antecessor. Michel Temer foi levado para Brasília num avião da FAB e, nas próprias palavras, já chegou com uma nota à qual Bolsonaro fez “uma pequena observação”. Com a marca de Temer da primeira à última linha, na “Declaração à Nação” Bolsonaro diz que nunca teve “intenção de agredir quaisquer dos Poderes. A harmonia entre eles não é vontade minha, mas determinação constitucional que todos, sem exceção, devem respeitar”, e que suas “palavras, por vezes contundentes, decorreram do calor do momento e dos embates que sempre visaram o bem comum”.

Mas não ficou só nisso. Antes de a nota ser divulgada, Temer telefonou para o ministro do STF Alexandre Moraes, indicado por ele para a Corte, e o colocou na linha com Bolsonaro. Condutor do inquérito dos atos antidemocráticos, Moraes é o alvo preferencial do presidente, que o chamou de “canalha” no discurso em São Paulo. Segundo Temer, não houve um pedido de desculpas, mas uma conversa educada.

Historiando a linha sucessiva dos eventos podemos afirmar que o isolamento do Presidente Bolsonaro ficou claro na sua nova estratégia de recuar e não ir pro enfrentamento radical com os poderes da República e contra a democracia.

O Exército nas ruas era razoável, mas não tinha generais a altura e nem lideres messiânicos para conduzir o rebanho.

Assim, vamos jogar o jogo democrático. Aceitar as regras, manipular o tabuleiro e contratar um mago, entra então Michel Temer e dita a estratégia. Harmonia entre os poderes, reconquistar a base política e trabalhar para organizar a economia e voltar ao jogo eleitoral.

Hoje Bolsonaro enfrenta um rejeição de 61% entre péssimo e ruim na gestão e perde no 2º turno para todos os adversários na parte eleitoral, é um trabalho de recuperação da gestão e reconquista de bases eleitorais, para isso ele precisa continuar ouvindo Temer, Paulo Guedes e os Presidentes do Câmara e do senado e fechar os ouvidos para os zeros da família, os Silas Malafaias e os ZeTrovão da vida.

Passou a hora do espetáculo, agora é jogo pra homens de inteligência e sem paixão, como mostrou Michel Temer.

Que comecem os jogos!!!!!!

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