Os coletivos sociais que não conseguem satisfazer as demandas de seus membros tendem a desmoronar.
Devemos melhorar os mecanismos de deliberação e ampliar a participação política, nunca criar um nicho de iluminados e dirigentes únicos.
Precisamos de um sistema democrático muito melhor para ter capacidade de sustentar a participação popular.
Devemos trabalhar para aumentar a participação e presença de grupos minoritários na política e o Partido Político deve trabalhar espaços para as minorias sociais ocuparem cargos de direção e espaço nas chapas eleitorais.
A existência de proporcionalidade nos partidos, representando a proporcionalidade na sociedade, leva a que as diferentes visões e experiências sejam representadas, e o partido fica mais forte, identificado com o pensamento da sociedade.
Tomemos como exemplo os negros. São em torno de 56%(cinquenta e seis por cento) da sociedade brasileira, mas a participação de candidatos não passou de 40% (quarenta por cento) nas eleições de 2014 e 2018.
Entre os eleitos foram apenas 20% (vinte por cento) os declarados negros.
Já se fomos medir a proporção entre número de eleitos e número de candidatos, foi somente 4,4% em 2014 e 2018; já os brancos candidatos chegou a 11,8% (onze virgula oito por cento).
Outro motivo é que os negros são lançados por partidos pequenos e de esquerda e centro, enquanto os brancos ficam nos partidos de direita e com mais força financeira e eleitoral.
Na parte financeira, os candidatos brancos ficaram com média de R$ 399 mil arrecadados, enquanto os negros tinham R$ 110 mil.
Ou seja, a democracia passa por condições iguais nos partidos políticos e não só por cotas e leis artificiais.
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